Targino disse que formalizou um documento para firmar a contra-proposta e que a instituição recusou, até mesmo por estar sem certidão de regularidade, o que o impede de fazer o convênio. O hospital rebateu a informação da regularidade e disse que está em dia com a documentação e apenas aguarda o convênio no valor ajustado para apresentar a certidão.
De acordo com o hospital, 60 pessoas deixaram de ser atendidas diariamente. A despesa mensal da instituição é de R$ 300 mil, porém o convênio que foi encerrado em julho deste ano repassava R$ 200 mil e que uma dívida que ultrapassa R$ 1 milhão de reais agrava ainda mais a situação.
O caso
Um aviso dizendo que o atendimento será somente para emergência e urgência colocado na porta do hospital às 16h dessa terça-feira (16), pegou de surpresa os moradores de Camapuã. Funcionários não receberam o salário deste mês e fornecedores de remédios e produtos que atendem a unidade cortaram o fornecimento por falta de pagamento.
O deficit da instituição, segundo Cunha, chegou aos R$ 60 mil e que o montante oferecido pela prefeitura é insuficiente para manter o hospital funcionando com 100% da capacidade. O único repasse que a instituição ainda recebe é do Sistema Único de Saúde (SUS), que mantém os setores de urgência e emergência. *G!MS.